Liberdade de ser só...



"Desse jeito vai acabar ficando sozinha" uma das frases clichês que todo jovem solteiro há de ouvir desde que adentra na casa dos vinte. Sempre achei uma frase engraçada, no sentido mais zombatório da mesma se assim posso dizer. Não entendo porque motivo deveria mudar o meu jeito de ser, minha forma de pensar e minha forma de lutar pelo que penso, para agradar outrem. Ora, se alguém nos ama, ama porque assim somos. Prefiro viver a liberdade de quem sou sendo só, do que viver presa a um relacionamento onde eu não tem expressão alguma. Não queira ser amado(a) pelo que não é. Nunca será amor. Será teatro, por ser amado(a) pela dissimulação de quem se tornou.
Eu quero me relacionar com alguém que me olhe e me ame pelas minhas características, pela substância  da qual minha alma exala, pelo que eu luto e pelo que acredito. Não quero ser protagonista de mais um desses relacionamentos que vemos hoje. Desses que começam alicerçados nas mentiras. O problema da mentira, de quem tenta ser o que não é, é que um dia as verdades vem a tona, pode demorar quanto tempo for. Não sei vocês, mas quero um amor de verdade, no aspecto literal e figurado. Na substância de quem é. Quero abraçar com respeito seus conceitos, lutas, trejeitos, qualidades e defeitos. Quero ama-lo em todas as expressões, do lado manifesto ao avesso. Porque eu gosto de gente assim, que vem de verdade, vem descoberto e com respeito pela bagagem do outro.

- Ingrid Ramires

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